Recursos em Ação
Grupo de Estudos
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Doce Espera...
Estou esperando por você...
Você que vai me olhar com os olhos do coração!
Eu preciso do seu amor para me descobrir,
porque, até hoje,
perambulo na angústia de ser ninguém...
Eu queria viajar no meu mundo,
no seu mundo,
no mundo dos outros,
estimulado por você.
Por você que pesquisa, que estuda...
Por você que cria e dinamiza soluções...
Por você que me estende a mão e me faz andar
Por você que não se envergonha
do meu olhar sem rumo...
do meu sorriso apagado...
do meu físico desajeitado...
da minha dificuldade de entender...
de aprender...
de perceber...
Eu preciso alçar meu vôo,
mas as minhas asas estão machucadas,
não se rompem para o desenvolvimento,
não me fazem viver a aleluia da libertação,
porque só você guarda o segredo
da minha reconstrução!
Estou de malas prontas só esperando o momento de você surgir
para me dizer:
- Venha! Está na hora de a gente ir,
Está na hora da nossa viagem!
Há muito sol lá fora
brincando de fazer luz...
E eu quero tirá-la desta escuridão,
para você, pouco a pouco,
sair de todos os esconderijos onde a colocaram:
esconderijo da marginalização... da indiferença...
do comodismo... da insensibilidade...
Esconderijos que a estagnaram,
quando você tinha todo o direito de crescer!
Venha!... Coloque o seu coração no meu coração.
Eu quero que você descubra a infinita maravilha que é
você mesma!
segunda-feira, 9 de maio de 2011
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática que permeia todo o processo ensino-aprendizagem. Para que ela alcance sua finalidade, é necessário conhecer o potencial de aprendizagem que o aluno possui e os avanços que alcança em relação ao próprio desempenho, antes de compará-lo com os outros alunos.
O aluno pode ter características de aprendizagem diferentes das quais o professor está acostumado a lidar, o que vai lhe requerer atenção especial, assim, é importante:
- que o professor esteja constantemente atento para identificar que conhecimento o aluno já dispõe (relacionados com o tema de cada unidade de conteúdo) e que necessidades especiais apresenta.
- que o professor, baseando-se em sua experiência cotidiana, crie formas alternativas de ensinar, que respondam às necessidades identificadas, sem sair de sua rotina com o grupo.
- que o professor se utilize continuamente da avaliação para identificar o que precisa ser ajustado no processo de ensinar.
Se o professor é aquele que organiza a prática pedagógica com o conhecimento, afeto e experiência, então, a avaliação é o momento de o aluno manifestar suas aprendizagens, suas ajudas e suas conquistas. Por outro lado, não podemos esquecer a importância da família, da escola e da comunidade para o sucesso do processo ensino-aprendizagem.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Distúrbio do Processamento Auditivo Central- DPAC
Para conseguirmos ouvir necessitamos da integridade de todas as estruturas do no sistema auditivo। As estruturas envolvidas no processo da audição são didaticamente divididas em três grupos, o ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno
1- O ouvido externo é composto pelo pavilhão auricular e o canal auditivo
2- O ouvido médio é formado pela membrana timpânica e, a cadeia ossicular ( martelo, bigorna e estribo)
3- O ouvido interno é composto pela cóclea e os canais semicirculares.
Como ouvimos os sons?O pavilhão auricular é responsável por captar os sons provenientes do ambiente, que são conduzidos pelo canal auditivo até chegar a membrana timpânica. O tímpano recebe então esta vibração vinda das ondas sonoras e, a transmite aos ossículos, movendo o martelo que faz vibrar a bigorna e por sua vez vibra o estribo. O estribo está anatomicamente ligado à cóclea pela janela oval (pequeno orifício), que lhe transmite o sinal elétrico. A cóclea está conectada ao nervo vestíbulo-coclear, VIII par craniano, que envia a este o impulso nervoso. O impulso nervoso é conduzido ao centro de audição do córtex cerebral, que é responsável por interpretar estes sinais nervosos.
O que é Processamento Auditivo Central (PAC)? “Processamento auditivo se refere aos processos envolvidos na detecção, na análise e na interpretação de eventos sonoros. Estes processos acontecem no sistema auditivo periférico e no sistema auditivo central. É desenvolvido nos primeiros anos de vida, portanto é a partir da experienciação do mundo sonoro que aprendemos a ouvir.” É o processo de decodificação das ondas sonoras desde a orelha externa até o córtex cerebral, ou seja, a capacidade de analisar, associar e interpretar as informações sonoras que nos chegam pelo sentido da audição.Quais são as habilidades auditivas centrais testadas?Como ainda não conseguimos identificar com detalhes como o sistema auditivo realiza o processamento auditivo, identificamos algumas habilidades que devem ser testadas:
Atenção seletiva: é a capacidade de selecionar estímulos, é avaliado através de estímulos verbais de escrita dicótica.
Detecção do som: é a capacidade de perceber, identificar a presença de um som , é avaliado através de audiometria , discriminação vocal , timpanometria e pesquisa de reflexo.
Sensação sonora: é quando um estímulo é recebido pelo sentido da audição , é quando o indivíduo tem a sensação se o som é alto ou baixo , forte ou fraco ,longo ou curto.
Discriminação: é o processo de detectar diferenças entre os estímulos sonoros.
Localização: é saber local da origem do som, é avaliado através da localização sonora em cinco direções.
Reconhecimento: requer aprendizado, é avaliado através de logoaudiometria pediátrica, para o reconhecimento de frases na presença de mensagem.
Compreensão: dar significado ao som escutado.
Memória: arquivar informações e recuperá-las quando houver necessidade , é avaliado através de memória seqüencial para sons verbais (pa ,ta, ca) e não verbais (guizo, coco, sino, agogô).
DPAC X TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
O que é um distúrbio do processamento Auditivo Central (DPAC)? “É uma falha no desenvolvimento das habilidades perceptivas auditivas”; mesmo com audição normal, é totalmente diferente de perda auditiva. Em geral encontra-se associado a dificuldades de aprendizagem.Crianças portadoras de distúrbio de aprendizagem tem dificuldades em vários aspectos do processamento auditivo lingüístico e apresentam falhas cognitivas .É possível que comprometimentos lingüísticos ou cognitivos possam ser resultantes de problemas perceptuais.
Sintomas do Distúrbio do processamento Central Auditivo (DPAC):- Apresenta dificuldade em manter atenção aos sons;
- Dificuldade em escutar em ambientes ruidosos;
- Dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita;
- Dificuldade em compreender o que lê;
- Necessidade de ser chamado várias vezes ("parece" não escutar);
- Não entende o que foi dito;
- Solicita com freqüência a repetição das informações: Ah? O quê? Pode repetir?
- Dificuldade em entender expressões com duplo sentido ou piadas ou idéias abstratas;
- Dificuldade ao dar um recado ou contar uma história;
- Problemas de memória para nomes, datas, números e etc;
- Dificuldade em acompanhar uma conversa, aula ou palestra com outras pessoas falando ao mesmo tempo;
- Problemas de fala (troca /L/R/S/E/CH/), principalmente os sons /R/ e /L/;
- Alterações de pronúncia;
- Dificuldade em localizar a origem dos sons.
- Dificuldades com o significado das palavras;
- Inversões de letras;
-Dificuldade em associar letras do alfabeto com seus respectivos sons;
- Rendimento escolar Inferior em leitura, gramática, ortografia, matemática;
- Dificuldade em aprender uma língua estrangeira.
O que pode causar o DPAC?
- Genética, um grande número de casos é hereditário, pais e filhos apresentam características semelhantes;
- Otites freqüentes durante os 3 (três) primeiros anos de vida (Processos alérgicos respiratórios, tais como sinusites, rinites e até mesmo refluxo gastro-faríngeo estão comumente associados);
- Permanência em UTI-Neonatal por mais de 48 horas;
- Experiências auditivas insuficientes durante a 1ª infância.
Os sintomas comportamentais de crianças encaminhadas para a avaliação do PAC:
- Crianças com alteração de comportamento, de atenção e dificuldades auditivas não orgânicas.
- Crianças com suspeita de distúrbio de aprendizagem, cuja queixa é apresentada pelos pais ou professores.
- Crianças encaminhadas por apresentarem distúrbio de comportamento social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1 CIASCA, S. M. (org.) Distúrbios de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003, 220p.2 MÖOJEN, S. M. P. Caracterizando os Transtornos de Aprendizagem. In: BASSOLS, A. M. S. e col. Saúde mental na escola: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Editora Mediação, 2003.3 AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4ª edição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.4 http://www.nimh.nih.gov/publicat/learndis.htmFonte imagem:
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